Saiba Mais DO MINIMAL


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Não demorou muito tempo para que o Minimalismo se tornasse uma das mais inflexíveis e influentes estéticas do nosso tempo, mas também na música e na dança.

Philip Glass (fig. 01) e Steve Reich vêm compondo há já alguns anos música que tem uma estrutura modular - música baseada na repetição de elementos mínimos e na mudança gradual de pequenos motivos ao longo de diferentes fases; no caso de Glass, isso significa executar repetidas vezes somente uma linha de música.
Mais recentemente, Lucinda Childs desenvolveu um modo de dança que é ainda mais drasticamente minimalista, em que movimentos implacavelmente repetitivos executados num palco vazio se assemelham mais à mimica de uma simetria do que a uma performance coreográfica.

A herança destes trabalhos pode facilmente ser encontrada nas produções eletrônicas de artistas americanos, principalmente nas cidades de Chicago, Detroit e Nova York. O gênero musical minimal techno, surgido no início da década de 90, apresenta loops contínuos de pequenos timbres e, na sua maioria, a ausência de vocais é uma constante; o que desencadeia uma mistura subjetiva de efeitos que envolvem o ouvinte como um tornado, girando e sempre girando.

Artistas como Dan Zamani, Derrick May, Green Velvet, Jeff Mills (fig. 02) e Kevin Saunderson (fig. 03) são alguns dos produtores que encontraram na Arte Minimal uma cultura simples e futurista para expressarem seus sentimentos.

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